Há algum tempo atrás, cruzar as estradas do país para transportar mercadorias era uma grande missão para as empresas. Isso porque esta era uma tarefa que exigia tempo e uma quantidade significativa de recursos financeiros, que impediam as companhias de ganharem vantagens competitivas no mercado. Mas hoje, mesmo com milhões de quilômetros de estradas, locomover cargas para qualquer lugar do país não é mais um problema.
Nos últimos anos, muitas estratégias vêm sendo criadas pelas empresas para ampliarem sua área de atendimento e alavancarem seus negócios. Uma delas é logística compartilhada, em que uma empresa estabelece parcerias com outras companhias visando otimizar as viagens dos caminhões que distribuem as mercadorias.
A seguir, conheça mais sobre a logística compartilhada e como ela pode gerar inúmeros benefícios para a sua empresa.
O que é logística compartilhada?
No mercado competitivo da atualidade, em que prazos de entrega estão ficando cada vez mais apertados e inúmeros desafios relacionados à logística e distribuição surgem a todo momento, qualquer empresa que queira se diferenciar precisa buscar alternativas para expandir sua área de atuação, cortar gastos com transporte e ampliar sua carteira de clientes. E uma das alternativas mais utilizadas para isso é a logística compartilhada.
Esta parte do princípio de que um único caminhão pode transportar mercadorias de diferentes marcas. Funciona assim: após um veículo transportar uma carga da empresa A para o seu centro de distribuição, ele retorna para a fábrica com cargas da empresa B e C. Assim, ele não faz todo o trajeto de volta a fábrica sem nenhuma carga. Esta estratégia pode ser utilizada, inclusive, por empresas que não possuem frota própria.
Que benefícios ela pode gerar?
Com os caminhões voltando com mercadorias de empresas parceiras depois de abastecerem as fábricas de centros de distribuição, os custos com transporte são drasticamente reduzidos e os prazos de entrega cumpridos. Esta modalidade também melhora o nível dos serviços prestados por todas as empresas envolvidas no processo e permite que elas operem em outras áreas que estejam fora do seu raio de atuação.
Além disso, menos caminhões são utilizados para o transporte de cargas, o que ajuda a minimizar a emissão de gás carbônico (CO²) na atmosfera, reduzir o consumo de óleo diesel e melhorar o tráfego tanto nas estradas quanto no interior das cidades. Para as empresas que não possuem frota própria, a logística compartilhada pode gerar ainda mais benefícios, já que os custos com o processo são reduzidos e os gastos com manutenção de veículos são eliminados.
O que fazer para aderir a esta modalidade?
Para se beneficiar da logística compartilhada, uma empresa que não possui frota deve, além de firmar parcerias com outras empresas, encontrar uma maneira logisticamente viável para que elas transportem suas mercadorias. A gama de fatores que podem ditar o sucesso da logística compartilhada é vasta, mas é importante que os gestores da empresa garantam que a sua logística e a de seus parceiros estejam se comunicando entre si.
Para isso, é importante que eles examinem suas cadeias de abastecimento e analisem o inventário das companhias parceiras, de modo a identificar oportunidades para aplicar esta modalidade. Esta tarefa pode ser simplificada caso a organização conte com o auxílio de especialistas experientes no assunto, que podem identificar os melhores parceiros e projetar um fluxograma da cadeia de abastecimento sob medida para o negócio.
Eles não só garantem que os processos de transporte realizados na logística compartilhada sejam ágeis e possibilitem a entrega das mercadorias no prazo certo, como também asseguram a redução de custos e a satisfação do cliente final. Ao aderir a esta modalidade, a empresa terá, inclusive, a possibilidade de ampliar a sua área de atuação e, consequentemente, ganhar vantagens competitivas no mercado.
Fonte: Blog Osmar Vinci Filho